Empresas familiares têm um papel fundamental no tecido econômico global. Com valores enraizados e uma visão estratégica única, elas carregam a responsabilidade de perpetuar o legado familiar e garantir a sustentabilidade do negócio. No entanto, um dos maiores desafios que enfrentam está em negociar de forma eficaz, tanto dentro da organização quanto com parceiros externos. A negociação, quando bem realizada, não apenas fortalece os laços, mas também impulsiona o crescimento do negócio. Neste artigo, irei explorar como os princípios da negociação e da persuasão podem transformar o modo como empresas familiares lidam com seus desafios diários e aproveitam oportunidades.

O Poder da Comunicação e da Persuasão
A comunicação eficaz é a base de qualquer negociação bem-sucedida. Segundo Citelli (2007), a linguagem é uma ferramenta poderosa que pode influenciar comportamentos e decisões. No contexto de empresas familiares, isso significa usar a comunicação para alinhar interesses, construir confiança e engajar tanto familiares quanto parceiros de negócios externos.
Por exemplo, imagine uma situação em que a empresa precisa convencer um fornecedor a conceder melhores condições comerciais. O uso de argumentos baseados em dados sólidos, aliados à empatia e uma abordagem persuasiva, pode levar a um acordo mutuamente benéfico.

Transformando Conflitos em Oportunidades
Conflitos são inevitáveis em empresas familiares, especialmente quando diferentes gerações têm visões divergentes. Segundo Fisher, Ury e Patton (2005), a negociação baseada em interesses é uma estratégia eficaz para resolver conflitos. Em vez de focar em posições rígidas, as partes devem buscar entender os interesses subjacentes e trabalhar para encontrar soluções criativas.
Por exemplo, uma situação comum é a decisão de diversificar os negócios. Enquanto a geração mais antiga pode ser avessa a riscos, os mais jovens podem enxergar novas oportunidades de mercado. Um diálogo estruturado, aliado a confiança e com foco nos benefícios mútuos, pode transformar esse impasse em um plano estratégico robusto.

O Modelo Ganha-Ganha
De acordo com Martinelli e Almeida (2009), o modelo ganha-ganha é essencial para negociações que promovam relações de longo prazo. Empresas familiares podem aplicar esse modelo em diversas situações, como acordos com parceiros estratégicos ou negociações de contratos com clientes importantes.
Imagine uma empresa familiar do setor de alimentos negociando com uma rede de supermercados. Em vez de apenas discutir preços, ambas as partes podem explorar maneiras de agregar valor, como campanhas de marketing conjunto ou exclusividade em determinados produtos.

Programação Neurolinguística (PNL) como Ferramenta de Negociação
A Programação Neurolinguística (PNL), destacada por Azevedo (2006), oferece técnicas práticas para melhorar a comunicação e a influência. Uma técnica simples, mas poderosa, é o espelhamento, que consiste em adaptar linguagem corporal e padrões de fala para criar empatia durante uma negociação.
Por exemplo, um líder de uma empresa familiar pode usar a PNL para conectar-se melhor com um investidor potencial, entendendo seus valores e apresentando o negócio de forma que se integre emocionalmente.

A Negociação Como Pilar de Sucesso
Negociar não é apenas uma habilidade; é uma arte que pode ser aprendida e refinada. Empresas familiares que dominam a comunicação persuasiva, resolvem conflitos de forma estratégica e aplicam técnicas de PNL têm uma vantagem competitiva significativa. Essas práticas não apenas ajudam a construir relações sólidas, mas também criam uma base para o crescimento sustentável e a longevidade do negócio.


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A inteligência emocional tem se mostrado um dos pilares mais importantes para o sucesso empresarial. Conforme Daniel Goleman descreve, habilidades como autoconsciência, autorregulação, automotivação, empatia e sociabilidade são indispensáveis para liderar com eficácia e alcançar objetivos em ambientes competitivos. Mas como aplicar esses conceitos no dia a dia dos negócios e transformar emoções em resultados?

Autoconsciência e Autorregulação: A Base do Líder Inteligente
Autoconsciência não é apenas sobre reconhecer as próprias emoções; é entender como elas influenciam decisões e comportamentos. Ao mesmo tempo, a autorregulação ajuda a canalizar essas emoções para respostas equilibradas e produtivas, construindo confiança e estabilidade.
Imagine um líder que, ao enfrentar um problema crítico, reconhece sua ansiedade, controla impulsos e toma decisões baseadas em análise e não em pânico. Essa é a base de uma liderança emocionalmente inteligente.

Automotivação: A Energia Para Alcançar Mais
A automotivação é a capacidade de se manter focado e perseverante mesmo diante de desafios. Ela impulsiona o progresso em momentos difíceis e é crucial para empreendedores que precisam navegar por incertezas constantes.
Aqui, mentorias podem fazer a diferença: ao trabalhar com um mentor experiente, você descobre novas formas de se automotivar, identificando propósitos e metas claras que mantêm sua energia elevada.

Empatia e Sociabilidade: Construindo Relações de Sucesso
Empatia e sociabilidade não são apenas habilidades "macias"; são diferenciais estratégicos. Empatia permite compreender as necessidades de sua equipe e clientes, enquanto sociabilidade facilita a criação de parcerias duradouras.
Com uma mentoria, você pode aprender a aprimorar essas habilidades, moldando sua abordagem para lidar melhor com conflitos, negociações e crescimento de redes profissionais.

Por Que as Mentorias Empresariais São Essenciais?
Uma mentoria bem estruturada fornece o mapa para desenvolver essas competências. Mentores experientes ajudam a alinhar objetivos emocionais e empresariais, a aplicar a inteligência emocional no cotidiano corporativo e a navegar pelos desafios com confiança.
Empresas familiares, startups e empreendedores individuais encontram em mentorias a chance de estruturar suas emoções como alavancas para resultados. Transformar emoções em estratégias é o diferencial que separa os líderes medianos dos excepcionais.


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Referências Bibliográficas:
Goleman, D. Inteligência Emocional: A Teoria Revolucionária que Redefine o que é Ser Inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva.

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Gestão estratégica tornou-se essencial para empresas familiares que buscam se manter competitivas e inovadoras no mercado. Nelson Ludovico, em sua obra"Gestão Estratégica de Negócios" (2018), fala sobre a necessidade de adaptação e da formulação de estratégias que visem o crescimento contínuo, destacando que empresas familiares devem estar prontas para evoluir com o cenário digital, onde dados, inteligência artificial e novas tecnologias estão cada vez mais entrelaçadas nas tomadas de decisão.

1. A Transformação Digital e a 4ª Revolução Industrial
A revolução digital trouxe um ambiente dinâmico, onde a conectividade e o uso de tecnologias avançadas, como os sitemas "hiper-integrados", estão transformando as empresas familiares. Com isso, é essencial adotar ferramentas que apoiem o planejamento estratégico e fortaleçam a capacidade de reação em um mercado onde mudanças acontecem rapidamente.

2. Gestão de Recursos e Competências no Contexto Familiar
Para que empresas familiares possam prosperar, é fundamental entender e aproveitar o que diferencia essas organizações. O vínculo emocional e a visão de longo prazo, quando bem alinhados com a estratégia, tornam-se vantagens competitivas poderosas, acredite. O planejamento estratégico ajuda a definir metas realistas e a identificar competências que podem ser desenvolvidas internamente, além de destacar quando a empresa deve recorrer a consultorias e/ou treinamentos externos.

3. Planejamento e Execução Estratégica: Etapas Fundamentais
O autor Ludovico divide a gestão estratégica em fases bem delineadas, começando pela análise do ambiente externo e interno, seguido da formulação e implementação de estratégias adaptadas aos objetivos da empresa. Para empresas familiares, esse processo é uma oportunidade de fortalecer a transparência e o alinhamento entre todos os membros, assegurando que todos compartilhem uma visão comum e estão comprometidos com o plano.

4. Enfrentando Desafios com Inovação e Sustentabilidade
As empresas familiares, quando adaptam práticas de inovação e sustentabilidade, não só se destacam em seus mercados, mas também criam um legado duradouro. A inovação, nesse caso, pode envolver desde a adoção de novos processos, a adaptação de produtos ou serviços já existentes, até a criação de produtos que atendam às necessidades de clientes cada vez mais conscientes e exigentes. A sustentabilidade agrega valor ao negócio e, cada vez mais, torna-se um diferencial competitivo. Procure parceiros e fornecedores que estejam alinhados com essa política e demonstre isso para o seu consumidor.

5. O Papel da Liderança e a Transição para as Novas Gerações
​Um dos principais desafios enfrentados por empresas familiares é a transição de liderança para as novas gerações. Implementar um processo claro e estratégico para a sucessão não apenas garante a continuidade dos negócios, mas também ajuda a manter o legado e os valores da família. Segundo Ludovico, o papel da liderança na execução do planejamento estratégico é fundamental para garantir que as metas estabelecidas sejam cumpridas de maneira eficaz e eficiente.
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Com o apoio de uma gestão estratégica bem estruturada, as empresas familiares podem aproveitar suas vantagens únicas e transformá-las em pontos fortes no mercado. Este artigo destaca a importância de alinhar as práticas tradicionais às novas exigências do ambiente digital, promovendo crescimento e longevidade.

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Referências Bibliográficas:
LUDOVICO, Nelson. Gestão Estratégica de Negócios. São Paulo: Saraiva Educação S.A., 2018. ISBN 9788522483624.

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Nos últimos anos, o papel da contabilidade nas empresas familiares ganhou novas proporções. Em um cenário competitivo, com mudanças constantes na economia e nas regulamentações, a contabilidade deixou de ser apenas uma ferramenta de registro para se tornar uma aliada estratégica. Esse contexto traz uma grande oportunidade para as empresas familiares, que muitas vezes possuem um histórico sólido e uma cultura empresarial diferenciada, mas que, em contrapartida, enfrentam desafios específicos como a sucessão e a necessidade de inovação contínua.
O Novo Papel da Contabilidade EstratégicaTradicionalmente, a contabilidade era vista como um suporte administrativo. Hoje, seu foco está no uso gerencial das informações contábeis para a tomada de decisões e na geração de vantagem competitiva (MARION; CARDOSO; RIOS, 2019). Segundo a Revista Contemporânea de Contabilidade, a contabilidade gerencial é essencial para desenvolver negócios sustentáveis e inovadores. Esse novo papel permite que empresários enxerguem além dos números, mapeando oportunidades de crescimento e estratégias para minimizar riscos.
Como Aplicar a Contabilidade Gerencial na PráticaPara utilizar a contabilidade de maneira estratégica, os gestores devem entender como cada tipo de registro financeiro impacta suas operações e quais estratégias podem ser criadas a partir dessas informações. Um exemplo é o controle de fluxo de caixa detalhado, que auxilia na identificação de áreas que necessitam de ajustes para melhorar a rentabilidade. Ferramentas como o Balanced Scorecard (KAPLAN, 2017) e análises baseadas em demonstrações financeiras (RIBEIRO, 2020) proporcionam uma visão clara da performance da empresa.
Harmonização Contábil e a Convergência InternacionalA globalização tem sido um dos principais fatores que influenciam a contabilidade contemporânea. O processo de harmonização contábil, como descrito por Luciano Guerra (2013), integra as normas contábeis locais com padrões internacionais, criando um ambiente de maior transparência e confiabilidade. Para empresas familiares que buscam expandir para o mercado externo ou atrair investimentos, adotar práticas contábeis internacionais é um diferencial que agrega valor e atratividade.
Vantagens da Convergência para Empresas FamiliaresA convergência ao padrão internacional IFRS (International Financial Reporting Standards) permite que empresas familiares tenham suas demonstrações financeiras compreendidas globalmente. Segundo GUERRA (2013), essa padronização contribui para que os relatórios sejam entendidos por investidores estrangeiros, aumentando as chances de captação de recursos e ampliando a visibilidade da empresa no mercado global. Além disso, ela reduz custos e facilita a inovação tecnológica, já que processos digitais são mais facilmente integrados quando há um padrão contábil definido.
Análise de Demonstrações Contábeis: Transformando Dados em EstratégiasEntender e analisar as demonstrações contábeis é fundamental para uma gestão eficiente. Como aponta RIBEIRO (2020), uma análise criteriosa permite que os gestores tomem decisões mais informadas, identificando tendências de crescimento ou possíveis áreas de melhoria. Essa análise pode ser aplicada para aumentar a eficiência operacional, criando um plano de ação a partir de dados reais e estratégicos.
Empresas familiares podem, por exemplo, aplicar a análise SWOT (Strengths - Forças, Weaknesses - Fraquezas, Opportunities - Oportunidades, Threats - Ameaças) aos dados contábeis, identificando forças e fraquezas internas, assim como oportunidades e ameaças externas. Com isso, a contabilidade deixa de ser uma área técnica e se transforma em uma fonte de insights para o futuro da empresa.
Sucessão Empresarial e Planejamento TributárioUm dos maiores desafios de uma empresa familiar é o processo de sucessão. A contabilidade pode ajudar a estruturar esse processo de forma transparente, facilitando a transição de uma geração para outra. Como apontam Silva e Rodrigues (2018), o planejamento tributário e a organização financeira são fundamentais para reduzir impactos fiscais e garantir que a empresa continue próspera ao longo das gerações.

A contabilidade, quando utilizada de forma estratégica, vai muito além dos números. Ela proporciona uma base sólida para a tomada de decisões, alinhada aos objetivos de crescimento e sustentabilidade da empresa. Para as empresas familiares, que possuem valores e estruturas únicas, esse olhar estratégico sobre a contabilidade pode ser o diferencial para enfrentar o mercado e garantir um futuro sólido e bem-sucedido.

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Referências Bibliográficas

1. MARION, J. C.; CARDOSO, A.; RIOS, R. P. Contabilidade para Executivos. Atlas, 2019.
2. Revista Contemporânea de Contabilidade. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/contabilidade. Acesso em: 22 abr. 2024.
3. SILVA, C. A. T.; RODRIGUES, F. F. Curso Prático de Contabilidade: Analítico e Didático. Atlas, 2018.
4. CARDOSO, R. L.; SZUSTER, N. Contabilidade Geral: Introdução à Contabilidade Societária. Atlas, 2011.
5. GRECO, A. L.; AREND, L. R. Contabilidade Teoria e Prática Básicas. Saraiva, 2016.
6. GUERRA, L. A Nova Contabilidade: Convergência ao Padrão Internacional. Atlas, 2013.
7. PADOVEZE, C. L. Introdução à Contabilidade com Abordagem para Não-Contadores. Cengage, 2006.
8. RIBEIRO, O. M. Contabilidade Fundamental. Saraiva Uni, 2018.
9. RIBEIRO, O. M. Noções de Análise de Demonstrações Contábeis. Editora Érica, 2020.

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Em um cenário de constantes mudanças e incertezas, a estratégia tornou-se o principal pilar de sustentação para empresas que buscam não apenas sobreviver, mas também se destacar no mercado. Em especial, as empresas familiares e de pequeno porte enfrentam desafios únicos, como a gestão de recursos limitados, a falta de profissionalização e a competitividade crescente. Neste contexto, é essencial entender as bases de uma administração estratégica sólida, focada em desenvolver vantagem competitiva sustentável.

Vantagem Competitiva: O Foco Interno
Segundo Barney e Hesterly (2018), autores de "Administração Estratégica e Vantagem Competitiva: Conceitos e Casos", as empresas devem buscar dentro de si os recursos que podem gerar vantagem competitiva. Ou seja, mais do que depender de fatores externos como mercado e concorrência, a construção de um diferencial competitivo está intrinsecamente ligada à capacidade da empresa de gerenciar, desenvolver e utilizar seus recursos únicos, como habilidades específicas, cultura organizacional e expertise de seus colaboradores.
Em contraste, a obra de Samuel Certo, "Administração Estratégica: Planejamento e Implantação da Estratégia" (1993), destaca a importância de aliar essa visão baseada em recursos (RBV – Resource-Based View) a uma análise contínua do ambiente externo. A intersecção dessas duas abordagens é o que permite à empresa traçar um plano estratégico robusto e flexível, capaz de responder a mudanças repentinas no mercado e ao mesmo tempo, preservar suas fontes de vantagem competitiva.

A Realidade Brasileira: Estratégias Locais
Quando olhamos para o cenário brasileiro, Nelson Ludovico (2018), em "Gestão Estratégica de Negócios", oferece uma perspectiva fundamental ao considerar o contexto do Brasil. Ele argumenta que empresas no Brasil precisam não apenas adaptar estratégias globais, mas também levar em consideração fatores culturais e políticos locais, como a instabilidade econômica e a regulamentação complexa. Por exemplo, empresas que atuam em setores altamente regulamentados, como o setor de alimentos e bebidas, devem adotar estratégias que não só atendam às demandas de conformidade, mas também façam uso inteligente de seus recursos internos para garantir uma operação eficiente e inovadora.

Estratégias Balanceadas e Crescimento Sustentável
Uma ferramenta amplamente usada para alinhar a estratégia interna e externa das empresas é o Balanced Scorecard (BSC), como apresentado por Robert Kaplan (2017) em seu livro "Alinhamento: Utilizando o Balanced Scorecard para Criar Sinergias Corporativas". A implementação do BSC ajuda as empresas a traduzirem suas estratégias em ações concretas, utilizando indicadores claros de desempenho e estabelecendo metas que integram diferentes áreas do negócio, como finanças, processos internos, clientes e aprendizado organizacional.
Essas ferramentas não só facilitam o acompanhamento do progresso em direção aos objetivos estratégicos, como também promovem uma cultura de melhoria contínua, essencial para o crescimento sustentável. A integração de boas práticas estratégicas é fundamental, como discute Giancarlo Lucca (2013) em "Gestão Estratégica Balanceada", onde ele explora como essas técnicas podem ser aplicadas no dia a dia das empresas brasileiras, promovendo uma visão holística da gestão.

Lições Práticas: Casos Brasileiros
Márcio Moutinho Abdala, em "Administração Estratégica: Da Teoria à Prática no Brasil" (2019), destaca o caso da Natura, que exemplifica bem o uso de recursos internos e o alinhamento estratégico com o BSC. A Natura foi capaz de alavancar sua marca e cultura organizacional para se posicionar de maneira única no mercado de cosméticos, ao mesmo tempo em que utilizou o BSC para monitorar seu desempenho em várias frentes, como inovação, sustentabilidade e expansão internacional.
Outro exemplo de sucesso é a Embraer, que ao longo das décadas desenvolveu uma forte base de recursos internos em engenharia aeronáutica, ao mesmo tempo que manteve um foco estratégico no mercado internacional, utilizando ferramentas como o BSC para guiar suas operações e garantir que seus objetivos fossem constantemente ajustados às condições do mercado.

O Futuro da Administração Estratégica
Empresas que desejam prosperar no mercado brasileiro devem adotar uma abordagem estratégica robusta, que combine a visão baseada em recursos com uma análise atenta do ambiente externo. O equilíbrio entre a profissionalização da gestão e a inovação contínua é o que garantirá não apenas a sobrevivência, mas o sucesso duradouro. A aplicação de ferramentas como o Balanced Scorecard, juntamente com uma governança eficiente, permite que as empresas monitorem seu progresso e façam os ajustes necessários para continuar crescendo em um cenário de constante mudança.

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Referências Bibliográficas:

1. BARNEY, Jay B.; HESTERLY, William S. Administração Estratégica e Vantagem Competitiva: Conceitos e Casos. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2018. ISBN 9788576059257
   
2. CERTO, Samuel C. Administração Estratégica: Planejamento e Implantação da Estratégia. 3. ed. [s.l.]: Pearson, 1993. ISBN 9788576058120
   
3. LUDOVICO, Nelson. Gestão Estratégica de Negócios. São Paulo: Saraiva Educação S.A., 2018. ISBN 9788522483624
   
4. KAPLAN, Robert S. Alinhamento: Utilizando o Balanced Scorecard para Criar Sinergias Corporativas. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. ISBN 9788535219739
   
5. ABDALA, Márcio Moutinho; CONEJERO, Marco Antonio; OLIVEIRA, Murilo Alvarenga. Administração Estratégica: Da Teoria à Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Atlas, 2019. ISBN 9788597020977
   
6. CAVALCANTI, Marly; FARAH, Elias; MARCONDES, Luciana Passos. Gestão Estratégica de Negócios: Estratégias de Crescimento e Sobrevivência Empresarial. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2023. ISBN 9786555582475LUCCA, Giancarlo. Gestão Estratégica Balanceada: Um Enfoque Nas Boas Práticas Estratégicas. [s.l.]: Atlas, 2013. ISBN 9788522483624
   
7. MINTZBERG, H. Safári de Estratégia: Um Roteiro Pela Selva do Planejamento Estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2010. ISBN 9788573075410
   

Empresas familiares representam aproximadamente 90% das organizações no Brasil, gerando 75% dos empregos e sendo responsáveis por 65% do PIB nacional. Esse dado, por si só, demonstra o impacto dessas organizações na economia do país. No entanto, manter a longevidade de uma empresa familiar é um desafio considerável. Apenas 5% das empresas familiares sobrevivem até a terceira geração, de acordo com o IBGE, revelando que muitos desses negócios enfrentam dificuldades no processo de sucessão e gestão interna.

Desafios e Soluções na Gestão Familiar
Os principais obstáculos que essas empresas enfrentam incluem a resistência à inovação, a gestão ineficiente de recursos e a confusão patrimonial. Muitos empresários familiares ainda têm dificuldades em separar as finanças pessoais das empresariais, algo que pode comprometer seriamente a saúde financeira da companhia. Além disso, há uma tendência natural e preocupante de decisões baseadas nas emoções, o que pode impedir o desenvolvimento sustentável da organização.
Para superar esses desafios, é fundamental que as empresas familiares invistam em governança corporativa. Práticas sólidas de governança, como auditorias independentes e conselhos de administração, têm sido apontadas como fatores essenciais para o sucesso de empresas familiares mais maduras. De acordo com uma pesquisa da KPMG, 88% das empresas familiares que adotaram auditoria independente e 64% das que estabeleceram conselhos de administração relataram uma maior capacidade de adaptação e crescimento em meio às incertezas econômicas e tecnológicas​ (KPMG).

Conhecimento como solução em Inovação
O Papel da Inovação e do Conhecimento em um mundo cada vez mais tecnológico, onde a automação e a digitalização são palavras de ordem, as empresas familiares que desejam prosperar devem abraçar essas causas. A contratação de gestores externos, aperfeiçoamento dos atuais gestores, especialistas em tecnologia e a capacitação constante de seus colaboradores são essenciais para manter a competitividade no mercado. Exemplos de sucesso podem ser encontrados em grandes empresas familiares brasileiras que apostaram na profissionalização e na inovação. O Magazine Luiza, por exemplo, passou por um processo de transformação digital que foi essencial para seu crescimento contínuo. Embora a empresa tenha suas raízes familiares, a abertura para uma gestão profissional e o investimento em e-commerce foram cruciais para sua expansão​ (Fonte:Vox 97 FM).

Caminho para o Futuro: Empresas Auto-Gerenciáveis
Para garantir que o legado da empresa seja preservado e que ela continue a crescer, é necessário torná-la auto-gerenciável. Isso significa que a empresa deve ser capaz de operar com eficiência mesmo sem a intervenção direta da família em todas as decisões. A criação de processos bem definidos, a implementação de ferramentas tecnológicas de gestão e a formação de equipes capacitadas com líderes em diversos níveis, são estratégias que podem ajudar e até definir se a empresa conseguirá se sustentar e expandir, tornando-se cada vez mais forte e presente no seu mercado.

Solidez
O segredo para a longevidade e o sucesso de uma empresa familiar está em equilibrar tradição e inovação. Manter os valores familiares que guiaram o negócio até aqui é importante, mas é igualmente vital estar aberto a novas ideias, profissionais qualificados e tecnologias emergentes.
Com uma boa governança e investimentos estratégicos em capital humano e tecnológico, as empresas familiares têm um enorme potencial para continuar liderando a economia nacional por muitas gerações.
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Referências Bibliográficas:
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas sobre empresas familiares no Brasil. Disponível em: https://www.ibge.gov.br.
KPMG. Pesquisa sobre governança corporativa em empresas familiares. Disponível em: https://home.kpmg/br.
Vox97. Empresas familiares no Brasil: Tradição e desafios na gestão de negócios. Disponível em: https://vox97.com.br.

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No atual cenário econômico e político, tanto nacional quanto internacional, as empresas familiares enfrentam desafios únicos. Entretanto, com estratégias bem definidas e uma visão clara, é possível não apenas sobreviver, mas prosperar.

Este artigo oferece insights valiosos para empresários de empresas familiares, ajudando a navegar por esses tempos incertos e a garantir um crescimento sustentável e relevante.

1. Entendendo o Cenário Atual:

A economia global tem mostrado sinais de recuperação pós-pandemia, mas com incertezas devido a conflitos internacionais, mudanças políticas e instabilidades em mercados emergentes. No Brasil, as recentes reformas econômicas e políticas têm impactado as operações empresariais de diversas maneiras.

2. Adaptação às Mudanças Econômicas:

• Diversificação: Uma das maneiras mais eficazes de mitigar riscos econômicos é diversificar seus investimentos e fontes de receita. Isso pode incluir a expansão para novos mercados ou a introdução de novos produtos/serviços.
• Inovação: Empresas que investem em tecnologia e inovação tendem a se adaptar melhor às mudanças econômicas. Considere a adoção de novas tecnologias que possam melhorar a eficiência operacional e, principalmente reduzir custos.

3. Gestão de Riscos Políticos:

• Monitoramento Contínuo: Mantenha-se informado sobre mudanças nas políticas governamentais que possam afetar seu negócio. Participar de associações empresariais pode fornecer acesso a informações cruciais e influenciar políticas favoráveis ao seu setor de atuação.
• Estratégias de Compliance: Garanta que sua empresa esteja em conformidade com todas as regulamentações locais e internacionais. Isso não apenas evita multas e penalidades, mas também fortalece a reputação da empresa com a sociedade local e das regiões em que atua.

4. Fortalecimento da Governança Familiar:

• Clareza na Sucessão: Uma das maiores ameaças às empresas familiares é a falta de um plano de sucessão claro. Estabeleça um plano de sucessão bem definido para garantir a continuidade e progresso dos negócios.
• Profissionalização da Gestão: Considere a contratação de profissionais externos para funções-chave ou pratique uma gestão de forma técnica e imparcial. Isso pode trazer novas perspectivas e melhorar a tomada de decisões.

​5. Foco no Capital Humano:

• Desenvolvimento: Invista no desenvolvimento contínuo dos colaboradores. Programas de treinamento podem melhorar a eficiência e a satisfação da equipe como  um todo.
• Cultura: Cultive uma cultura organizacional forte que alinhe os valores familiares com os objetivos empresariais. Isso pode aumentar a lealdade e o engajamento de todos envolvidos com o negócio.

6. Estratégias de Crescimento:

• Expansão: Se o mercado local estiver saturado, considere a expansão para mercados internacionais. Faça uma pesquisa de mercado detalhada para identificar oportunidades de crescimento e o que precisa ser ajustado nos processos e na legislação, para fazê-lo.
• Parcerias: Forme parcerias estratégicas com outras empresas para aproveitar sinergias e acessar novos mercados. Parcerias podem fornecer recursos adicionais e compartilhar riscos.

Embora o cenário econômico e político atual apresente desafios significativos, as empresas familiares que adotam uma abordagem estratégica e proativa podem não apenas sobreviver, mas prosperar. Com foco na diversificação, inovação, governança sólida e desenvolvimento do capital humano, é possível alcançar um crescimento exponencial e sustentável.

Referências e Fontes Recomendadas:

• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
• Confederação Nacional da Indústria (CNI)
• Banco Mundial
• Fórum Econômico Mundial
• IA OpenAI 07.30.2024

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​O segundo problema, no caso de alguns pode ser o que vem primeiro, são as finanças.

A falta de gerência sobre os gastos da empresa aliado a outros problemas da rotina diária pode resultar em uma complicação generalizada.

As empresas que já conseguiram certa expressão no mercado acabam tendo problemas com o custo operacional do negócio (que exige muitos detalhes), tendo em vista a competitividade de alguns setores e também as grandes marcas que chegam com um alto poder de oferta devido a uma grande rede existente.

É uma luta que muitas empresas locais de diversos ramos tentam vencer, mas poucas conseguem.

O grande desafio é buscar se diferenciar de forma criativa, buscando vantagens através do conhecimento mais apurado do setor local, do consumidor local e da dinâmica dos diversos serviços envolvidos. Uma vantagem que, caso alcançada na prática competitiva, surtem efeitos positivos na manutenção dos custos e de fidelização de clientes.

Um outro ponto que considero uma das coisas mais simples neste sentido mas que fazem um enorme efeito quando me torno conselheiro individual do gestor de uma empresa, é a redução dos custos totais da forma mais eficiente possível. O que significa ter a disposição tudo o que se tinha (dependendo do caso, até mais) com um custo significativamente mais baixo.

Não é novidade para ninguém que ter uma boa gestão financeira faz uma grande diferença. No entanto, o mais comum é que os gestores e toda a equipe se “acostumem” com os recursos e serviços da forma que estão disponíveis.

Uma maneira fácil para você entender isso é citando o exemplo de um dos meus clientes no ano de 2015.

Estava entre as primeiras coisas que identifiquei em uma análise inicial que faço.
Uma conta de telefonia contratada há certo tempo era acima do que eu esperava. Mesmo assim, verifiquei as necessidades, depois analisamos quais necessidades eram reais baseadas em ligações e acessos dos últimos 6 meses (um serviço que todas as operadoras já fazem gratuitamente, basta consultar) e com isso, conseguimos contratar um novo plano, por um terço (x dividido por 3) do valor anterior, só que com muito mais vantagens úteis que o anterior.

Este exemplo serve para ilustrar como, muitas vezes, pagamos mais por menos pelos motivos que nem sabemos.

E sim! Existe uma explicação para que tudo isso ocorra. Caso contrário, as empresas de diversos setores não estariam sedentas por estabelecer planos com o máximo de clientes fidelizados possíveis. É plano “Premium, Vip, Club, Black” para tudo que é lado. Você certamente já viu uma ou todas essas expressões por aí!

Você também deve saber que a maioria dos serviços que utiliza, não é nem um pouco rápido resolver um cancelamento, ou fazer uma negociação de alteração nos termos do contrato. Na minha experiência, é uma dificuldade tremenda, mas que precisa de certa paciência caso você queira verdadeiramente cuidar das suas finanças da maneira correta. Isso é um ponto que desanima a maioria das pessoas na busca por uma melhor opção. Não caia nessa!

Para cada serviço que você contrata ou já é contratante, por exemplo, podem existir duas ou mais opções com condições iguais ou superiores por um preço mais baixo. Muitas vezes, até mesmo na mesma empresa que você é cliente hoje!

O segredo está em tomar uma atitude em relação a esses custos e estar disposto a realizar a troca do serviço, caso seja necessário no momento de uma negociação.

No geral, a pesquisa mostra que esses dois setores (financeiro e pessoal) são muito importantes para um resultado positivo na grande maioria das empresas.

Se você está entre os empreendedores que gostariam de melhores resultados no seu negócio, mas ainda não fizeram uma análise específica, estes dois pontos podem ser por onde você deve começar!



Artigo por: Álex Martins, presidente da Triunfo Pessoal. Mentor de Negócios, Trainer, Especialista em Negócios e Ensino.
Fonte: Pesquisa Endeavor Brasil.

Sobreviver na vida empresarial não é uma tarefa fácil a médio e longo prazo.

É uma necessidade que o empreendedor esteja constantemente buscando reinventar o seu negócio para se manter na concorrência.

No mercado em que vivemos, onde as coisas evoluem ou se modificam o tempo todo, aquela ideia que deu início a sua empresa pode rapidamente se tornar ultrapassada ou como acontece na maioria das vezes, ser copiada utilizando um modelo às vezes mais adequado, econômico e principalmente, mais atrativo ao consumidor.

O tempo, aliado ao mercado como um todo, obriga que o empreendedor se adapte e se torne um grande gerenciador das necessidades para que tenha sucesso na continuidade do seu seguimento.

O crescimento da empresa está ligado diretamente ao "tamanho" que o gerenciador dela pode chegar.

É necessário colocar em prática e no tempo mais curto possível as melhorias. Junto a isso desenvolver habilidades de delegar, comunicar e coordenar.

Caso não seja possível, é preciso contratar pessoas que consigam fazer isso.

Como você tem reinventado o seu negócio para se manter "vivo" em sua vida empresarial?
Comente a sua experiência nos comentários.
O que pode ser feito para que os gerenciadores dos seu negócio se mantenha em constante crescimento?
Deixa a sua opinião sobre isso.



Álex Martins - presidente da Triunfo Pessoal.